Resenha #3 - Divergente - Veronica Roth - Rocco

                       

 Livro: Divergente
 Tipo: Trilogia
 Volume: Primeiro da trilogia
 Gênero: Distopia                                                                               Páginas: 504
 Autor (a): Veronica Roth
 Editora: Rocco Jovens Leitores
 Nota (1 até 5 estrelas): 5 estrelas






    Divergente se passa em um mundo futurista, aonde a sociedade atual se divide em cinco diferentes facções para combater os males que, segundo o que cada facção acredita individualmente, são os responsáveis pela desordem mundial. Aos dezesseis anos de idade, todo e qualquer indivíduo é obrigado a comparecer até a Cerimônia de Escolha, aonde terá que escolher qual facção deverá fazer parte pelo resto de sua vida. A história é narrada por Beatrice Prior, uma nascida na Abnegação que, assim como todos em seu complexo, foi ensinada a acreditar que o egoísmo era o principal responsável pelos conflitos sociais. Aos dezesseis anos, porém, Beatrice começa a duvidar de seus princípios e ideais e do que ela será no futuro.
   Particularmente acho que Veronica Roth desenvolveu o enredo de maneira tão magnífica que superou todas as expectativas de seus leitores. Divergente é daqueles livros com uma escrita que flui naturalmente, prendendo totalmente a atenção do leitor por seu enredo interessante e sua leitura prazerosa. Outro ponto importante que merece destaque é a linguagem empregada pela escritora que estimula adolescentes e adultos a lerem as páginas seguintes. Outra coisa que vale a pena ser mencionada é como os personagens evoluem ao longo do livro, chegando até mesmo a esquecerem de quem eles eram no passado. Com o amadurecimento dos personagens vem, consequentemente, a compreensão de seus atos e sentimentos que fazem com que o leitor se identifique com um determinado personagem e se apegue a ele. E o melhor: Veronica Roth não fez isso uma ou duas vezes, mas os personagens cativantes estavam presentes em todo o decorrer do livro. Diferente e ousado, o livro de Veronica Roth se passa na primeira pessoa, sendo até um tanto incomum (pelo menos para mim) e interessante. Quanto ao final, só posso dizer uma coisa: Faz você desejar o próximo livro o quanto antes.
   Esse livro causou uma grande reviravolta em minha vida, me fez amadurecer e rever meus próprios conceitos de vida, e por isso o recomendo. Acho que sua proposta de leitura passa mais ou menos essa mensagem de forma abstrata escondendo-se atrás de uma ficção maravilhosa; ou pelo menos essa foi a minha percepção. Não tenho do que reclamar desse livro.